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Assinaturas privativas
O software não livre (privativo) é muitas vezes um malware (projetado para maltratar o usuário). O software não livre é controlado por seus desenvolvedores, o que os coloca em uma posição de poder sobre os usuários; isso é a injustiça básica. Os desenvolvedores e fabricantes muitas vezes exercem esse poder em detrimento dos usuários aos quais eles deveriam servir.
Isso geralmente assume a forma de funcionalidades maliciosas.
Parece simples dizer que um determinado programa “requer uma assinatura”. O que isso significa concretamente é que contém uma bomba-relógio, de modo que se recusará a operar após essa data. Ou então está amarrado a um servidor, e esse servidor verifica a data. Qualquer um deles é uma funcionalidade maliciosa.
Exemplos de assinaturas de software que prejudicaram os usuários diretamente são fornecidos abaixo.
Se você conhece um exemplo que deveria estar nesta página, mas não está aqui, por favor, escreva para <webmasters@gnu.org> para nos informar. Por favor, inclua a URL de uma ou duas referências confiáveis para servir como comprovação específica.
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2021-06
A empresa Peloton, que produz esteiras, recentemente bloqueou recursos básicos das esteiras das pessoas por meio de uma atualização de software. A empresa agora pede às pessoas uma assinatura pelo que as pessoas já pagaram.
O software usado na esteira é privativo e provavelmente inclui backdoors para forçar as atualizações do software. Ele ensina a lição de que, se um produto se comunicar com redes externas, você deve esperar que ele receba um novo malware.
Observe que a empresa por trás deste produto disse que está trabalhando para reverter as mudanças para que as pessoas não precisem mais de assinatura para usar o recurso bloqueado.
Aparentemente, a raiva pública fez a empresa recuar. Se quisermos que isso seja nossa segurança, precisamos aumentar a raiva contra recursos maliciosos (e o software privativo que é seu caminho de entrada) a tal ponto que mesmo as empresas mais poderosas não ousem.
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2020-08
A Apple pode, remotamente, cortar qualquer acesso do desenvolvedor às ferramentas de desenvolvimento de software para iOS ou MacOS.
A Epic (alvo da Apple neste exemplo) faz jogos não livres que têm seus próprios recursos maliciosos, mas isso não torna aceitável que a Apple tenha esse tipo de poder.
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2020-07
BMW está tentando bloquear certos recursos de seus carros e forçar as pessoas a pagar para usar parte do carro que já compraram. Isso é feito por meio da atualização forçada do software do carro por meio de uma backdoor operada por rádio.
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2019-10
A Adobe cancelou as assinaturas de software de todos os usuários na Venezuela. Isso demonstra como que um requisito de assinatura pode ser tornado em uma ferramenta para sabotagem.
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2019-02
Os cartuchos de “assinatura de tinta” têm DRM que se comunica constantemente com os servidores HP para garantir que o usuário ainda esteja pagando pela assinatura e não imprima mais páginas do que o pago.
Mesmo que o programa de assinatura de tinta possa ser mais barato em alguns casos específicos, ela espiona os usuários e envolve restrições totalmente inaceitáveis no uso de cartuchos de tinta que, de outra forma, estariam funcionando.
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2017-11
A Sony trouxe de volta seu animal de estimação robótico Aibo, dessa vez com um backdoor universal e amarrado a um servidor que requer assinatura.
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2017-10
A câmera de vigilância doméstica da Canary foi sabotada por seu fabricante, desligando muitos recursos, a menos que o usuário comece a pagar por uma assinatura.
Com fabricantes como esses, quem precisa de crackers?
Os consumidores devem aprender a lição maior e rejeitar aparelhos conectados com software privativo embarcado. Cada um desses produtos é uma tentação em cometer sabotagem.
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2015-07
O Microsoft Office força os usuários a se inscreverem no Office 365 para poder criar/editar documentos.
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2014-02
As ferramentas da Adobe exigem uma assinatura. A Adobe também tentou enganar as pessoas tornando as assinaturas anuais, mas isso é uma questão secundária em comparação com o erro básico da bomba-relógio. Quando for um programa privativo, ou mesmo malware, não se distraia com questões secundárias, como preço.
(Não repita o termo de marketing “Creative Cloud” exceto para expressar repulsa por ele. O termo “nuvem” é projetado para nebular a mente dos usuários.)